segunda-feira, 20 de maio de 2019

Parágrafo 93

93
This is one of the instances that have been referred to. Verily by “perverting” the text is not meant that which these foolish and abject souls have fancied, even as some maintain that Jewish and Christian divines have effaced from the Book such verses as extol and magnify the countenance of Muḥammad, and instead thereof have inserted the contrary. How utterly vain and false are these words! Can a man who believeth in a book, and deemeth it to be inspired by God, mutilate it? Moreover, the Pentateuch had been spread over the surface of the earth, and was not confined to Mecca and Medina, so that they could privily corrupt and pervert its text. Nay, rather, by corruption of the text is meant that in which all Muslim divines are engaged today, that is the interpretation of God’s holy Book in accordance with their idle imaginings and vain desires. And as the Jews, in the time of Muḥammad, interpreted those verses of the Pentateuch that referred to His Manifestation after their own fancy, and refused to be satisfied with His holy utterance, the charge of “perverting” the text was therefore pronounced against them. Likewise, it is clear, how in this day, the people of the Qur’án have perverted the text of God’s holy Book, concerning the signs of the expected Manifestation, and interpreted it according to their inclination and desires.
Este é um dos exemplos a que se fez referência. Em verdade, por “perverter” o texto não se pretende significar aquilo que aquelas almas loucas e insensatas fantasiaram, tal como alguns que supõem que os sacerdotes Judeus e Cristãos apagaram do Livro aqueles versículos que louvam e magnificam o semblante de Maomé, e no seu lugar inseriram o contrário. Quão totalmente vãs e inúteis estas palavras! Pode um homem que acredita num livro e o considera inspirado por Deus, mutilá-lo? Além disso, o Pentateuco tinha-se espalhado pela superfície da terra, e não estava confinado a Meca e Medina, para que eles pudessem corromper e perverter secretamente o seu texto. Não, pelo contrário, por corrupção do texto pretende-se dizer aquilo em que todos os sacerdotes muçulmanos estão hoje empenhados, ou seja, a interpretação do Livro sagrado de Deus de acordo com as imaginações fúteis e desejos vãos. E tal como os Judeus, no tempo de Maomé, interpretaram aqueles versículos do Pentateuco que referiam a Sua Manifestação de acordo com as suas próprias fantasias e recusaram satisfazer-se com a Sua palavra sagrada, a acusação de “perversão” do texto foi, portanto, pronunciada contra eles. De igual modo, é claro como, neste dia, o povo do Alcorão perverteu o texto do Livro sagrado de Deus, sobre os sinais do esperado Manifestante e os interpretou segundo as suas inclinações e desejos.

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