segunda-feira, 13 de maio de 2019

Parágrafo 86

86
And now, concerning His words: “And He shall send His angels.…” By “angels” is meant those who, reinforced by the power of the spirit, have consumed, with the fire of the love of God, all human traits and limitations, and have clothed themselves with the attributes of the most exalted Beings and of the Cherubim. That holy man, Ṣádiq,62 in his eulogy of the Cherubim, saith: “There stand a company of our fellow-Shí‘ihs behind the Throne.” Divers and manifold are the interpretations of the words “behind the Throne.” In one sense, they indicate that no true Shí‘ihs exist. Even as he hath said in another passage: “A true believer is likened unto the philosopher’s stone.” Addressing subsequently his listener, he saith: “Hast thou ever seen the philosopher’s stone?” Reflect, how this symbolic language, more eloquent than any speech, however direct, testifieth to the nonexistence of a true believer. Such is the testimony of Ṣádiq. And now consider, how unfair and numerous are those who, although they themselves have failed to inhale the fragrance of belief, have condemned as infidels those by whose word belief itself is recognized and established.
E agora, sobre as Suas palavras “E Ele enviará os Seus anjos…” Por “anjos” pretende-se significar aqueles que, reforçados com o poder do espírito, consumiram, com o fogo do amor de Deus, todas as limitações e características humanas, vestiram-se com os atributos do mais enaltecidos Seres e dos Querubins. Esse homem santo, Sadiq[62], no seu elogio dos Querubins, disse: ”Uma companhia dos nossos companheiros Xiitas está atrás do Trono”. Múltiplas e diversificadas são as interpretações das palavras “atrás do Trono”. Numa acepção, indicam que não existe nenhum verdadeiro Xiita. Tal como ele afirma noutra passagem: “Um verdadeiro crente é como a pedra filosofal”. Posteriormente, dirigindo-se ao seu interlocutor, disse: “Alguma vez viste a pedra filosofal?” Reflecte como esta linguagem simbólica, mais eloquente que qualquer outro discurso, apesar de directa, atesta a não existência de um verdadeiro crente. Tal é o testemunho de Sadiq. E agora considera, quão injustos e numerosos os que, apesar de não conseguirem inalar o perfume da fé, condenaram como infiéis aqueles por cujas palavras a própria crença é reconhecida e está estabelecida.


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