domingo, 21 de abril de 2019

Parágrafo 64

64
Great God! When the stream of utterance reached this stage, We beheld, and lo! the sweet savors of God were being wafted from the dayspring of Revelation, and the morning breeze was blowing out of the Sheba of the Eternal. Its tidings rejoiced anew the heart, and imparted immeasurable gladness to the soul. It made all things new, and brought unnumbered and inestimable gifts from the unknowable Friend. The robe of human praise can never hope to match Its noble stature, and Its shining figure the mantle of utterance can never fit. Without word It unfoldeth the inner mysteries, and without speech It revealeth the secrets of the divine sayings. It teacheth lamentation and moaning to the nightingales warbling upon the bough of remoteness and bereavement, instructeth them in the art of love’s ways, and showeth them the secret of heart-surrender. To the flowers of the Riḍván of heavenly reunion It revealeth the endearments of the impassioned lover, and unveileth the charm of the fair. Upon the anemones of the garden of love It bestoweth the mysteries of truth, and within the breasts of lovers It entrusteth the symbols of the innermost subtleties. At this hour, so liberal is the outpouring of Its grace that the holy Spirit itself is envious! It hath imparted to the drop the waves of the sea, and endowed the mote with the splendor of the sun. So great are the overflowings of Its bounty that the foulest beetle hath sought the perfume of the musk, and the bat the light of the sun. It hath quickened the dead with the breath of life, and caused them to speed out of the sepulchers of their mortal bodies. It hath established the ignorant upon the seats of learning, and elevated the oppressor to the throne of justice.
Deus grandioso! Quando o fluxo da palavra atinge este estado, eis o que contemplamos: os doces aromas de Deus eram soprados do amanhecer da Revelação e a briza matinal emanava do Sabá do Eterno. As suas boas-novas regozijavam novamente o coração e davam uma alegria desmedida à alma. Renovaram todas as coisas [Ap 21:5] e trouxeram dádivas incontáveis e inestimáveis do Amigo desconhecido. A túnica do louvor humano jamais pode esperar igualar a sua estatura, e o manto da palavra nunca será adequado para a Sua figura brilhante. Sem uma palavra, desvendou os mistérios interiores, e sem oratória revelou os segredos das frases divinas. Ensinou a lamentação e o gemido aos rouxinóis que chilreiam no ramo do afastamento e da privação, instrui-os sobre os caminhos da arte do amor, e mostrou-lhes o segredo da rendição do coração. Às flores do Ridvan da reunião celestial revelou as ternuras do amante apaixonado, e desvelou o encanto da bela. Às anémonas do jardim do amor conferiu os mistérios da verdade, e nos peitos dos amantes confiou os símbolos das subtilezas mais íntimas. Nesta hora, tão abundante é a efusão da sua graça que o próprio Espírito Santo tem inveja! Concedeu à gota de água as ondas do mar, e dotou a partícula de pó com o esplendor do sol. Tão grande é o transbordar da Sua munificência que o mais imundo besouro procurou o perfume do almíscar, e o morcego a luz do sol. Reanimou os mortos com o sopro da vida [Gn 2:7] e fê-los sair rapidamente dos sepulcros dos seus corpos mortais [Jo 11:1-45]. Instalou o ignorante nos tronos da erudição e ergueu o opressor para o trono da justiça.


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