terça-feira, 16 de abril de 2019

Parágrafo 59

59
Likewise, reflect upon the state and condition of Mary. So deep was the perplexity of that most beauteous countenance, so grievous her case, that she bitterly regretted she had ever been born. To this beareth witness the text of the sacred verse wherein it is mentioned that after Mary had given birth to Jesus, she bemoaned her plight and cried out: “O would that I had died ere this, and been a thing forgotten, forgotten quite!”46 I swear by God! Such lamenting consumeth the heart and shaketh the being. Such consternation of soul, such despondency, could have been caused by no other than the censure of the enemy and the cavilings of the infidel and perverse. Reflect, what answer could Mary have given to the people around her? How could she claim that a Babe Whose father was unknown had been conceived of the Holy Ghost? Therefore did Mary, that veiled and immortal Countenance, take up her Child and return unto her home. No sooner had the eyes of the people fallen upon her than they raised their voice saying: “O sister of Aaron! Thy father was not a man of wickedness, nor unchaste thy mother.”47
De igual modo, deves reflectir sobre o estado e a condição de Maria. Tão profunda foi a perplexidade desse belíssimo semblante, tão penosa foi a sua situação, que ela lamentava amargamente ter nascido. Disto dá testemunha o texto do sagrado versículo onde se menciona que Maria, depois do nascimento de Jesus, chorou a sua situação e gritou: “Oxalá eu tivesse morrido antes disto e tivesse sido esquecida, completamente esquecida!”[46]. Juro por Deus! Essas lamentações consomem o coração e abalam o próprio ser. Tão grande consternação da alma, tão grande desespero, não foram causados senão pela censura do inimigo e pelos comentários dos infiéis e dos perversos. Reflecte: que resposta poderia Maria ter dado às pessoas ao seu redor? Como poderia ela afirmar que um Bebé Cujo pai era desconhecido tinha sido concebido pelo Espírito Santo? Por isso, Maria, aquele semblante velado e imortal, pegou na sua Criança e regressou ao seu lar. Logo depois, os olhos do povo caíram sobre ela e levantaram a voz dizendo: “Ó irmã de Araão! O teu pai não foi um homem ímpio, nem a tua mãe foi impura.”[47]


Sem comentários: