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Were men to meditate upon the lives of the
Prophets of old, so easily would they come to know and understand the ways of
these Prophets that they would cease to be veiled by such deeds and words as are contrary to
their own worldly desires, and thus consume every intervening veil with the fire burning
in the Bush of divine knowledge, and abide secure upon the throne of peace and certitude. For
instance, consider Moses,
son of ‘Imrán, one of
the exalted Prophets and Author of a divinely revealed Book. Whilst passing,
one day, through the market, in His early days, ere His ministry was proclaimed, He saw two men
engaged in fighting. One of them asked the help of Moses against his
opponent. Whereupon,
Moses intervened and slew him. To this testifieth the record of the sacred
Book. Should the details be cited, they will lengthen and interrupt the
course of the argument. The report of this incident spread throughout the
city, and Moses was full of fear, as is witnessed by the text of the Book.
And when the warning: “O Moses! of a truth, the chiefs take counsel to slay
Thee”43 reached His ears,
He went forth from the city, and sojourned in Midian in the service of Shoeb. While returning, Moses entered the
holy vale, situate in
the wilderness of Sinai, and there beheld the
vision of the King of glory from the “Tree that belongeth neither to the East
nor to the West.”44 There He heard
the soul-stirring Voice
of the Spirit speaking from out of the kindled Fire, bidding Him to shed upon Pharaonic souls
the light of divine guidance;
so that, liberating them from the shadows of the valley of self and desire,
He might enable them to attain the meads of heavenly delight, and delivering
them, through the Salsabíl of renunciation, from the bewilderment of remoteness, cause them to enter the peaceful city
of the divine presence. When Moses came unto Pharaoh and delivered unto him, as
bidden by God, the divine Message, Pharaoh spoke insultingly saying: “Art thou not he that
committed murder, and became an infidel?” Thus recounted the Lord of majesty
as having been said by Pharaoh unto Moses: “What a deed is that which Thou
hast done! Thou art one of the ungrateful. He said: ‘I did it indeed, and I
was one of those who erred. And I fled from you when I feared you, but My
Lord hath given Me wisdom, and hath made Me one of His Apostles.’”45
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Fossem os
homens meditar sobre as vidas dos Profetas antigos, facilmente ficariam a
saber e a compreender os caminhos destes Profetas e deixariam de estar
velados por aqueles actos e palavras que são contrários aos seus desejos
mundanos e assim consumiriam todos véus que se entrepõem com o fogo ardente da Sarça do
conhecimento divino, e instalar-se-iam seguros no trono da paz e da certeza. Por
exemplo, considera Moisés, filho de Ameram [Ex 6:20], um dos exaltados
Profetas e Autor de um Livro divinamente revelado. Um dia, na Sua juventude,
antes do Seu Ministério ser proclamado, quando passava num mercado, viu dois
homens envolvidos numa luta. Um deles pediu ajuda a Moisés contra o seu
opositor. Imediatamente, Moisés interveio e matou-o. Disto dá testemunho o
registo do Livro sagrado [Ex 2:11-13]. Se os detalhes fossem citados, estes
prolongariam e interromperiam a linha do raciocínio. A notícia deste
incidente espalhou-se pela cidade e Moisés, segundo testemunha o texto do
Livro, ficou cheio de medo [Ex 2:14]. E quando o aviso “Ó Moisés! Na verdade,
os chefes decidiram matar-Te”[43] [Ex 2:15] chegou aos seus ouvidos, Ele
abandonou a cidade e foi viver em Madian ao serviço de Shoeb [NT: Jethro].
Quando regressava, Moisés entrou no vale sagrado, situado no deserto do
Sinai, e aí teve a visão do Rei da glória na “Árvore que não está a Oriente
nem a Ocidente” [44]. Ali Ele ouviu a comovente Voz do Espírito falando do
Fogo ardente [Ex 3:2-4], ordenando-lhe que lançasse sobre as almas Faraónicas
a luz da orientação divina; assim, ao libertá-las das sombras do vale do ego
e do desejo, Ele poderia possibilitar-lhes que alcançassem os prados do
deleite celestial, e libertá-los, através do Salsabil da renúncia, da
desorientação do isolamento, levando-os a entrar na cidade pacífica da
presença divina. Quando Moisés veio à presença do Faraó [Ex 3:10] e lhe
transmitiu, conforme ordenado por Deus [Ex 6:29], a Mensagem divina, o Faraó
falou injuriosamente dizendo: “Não és aquele que cometeu um homicídio e se
tornou um infiel?” Assim relata o Senhor da majestade como tendo sido dito
pelo Faraó a Moisés: “Que acto que Tu cometeste! És um ingrato! Ele
respondeu: «Eu cometi-o e fui um dos que erram. E fugi de ti porque te temi,
mas o Meu Senhor deu-Me sabedoria e fez-Me um dos Seus Apóstolos».” [45]
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Tradução provisória do livro Kitab-i-Iqan (The Book of Certitude) para Português-PT
domingo, 14 de abril de 2019
Parágrafo 57
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