domingo, 14 de abril de 2019

Parágrafo 57

57
Were men to meditate upon the lives of the Prophets of old, so easily would they come to know and understand the ways of these Prophets that they would cease to be veiled by such deeds and words as are contrary to their own worldly desires, and thus consume every intervening veil with the fire burning in the Bush of divine knowledge, and abide secure upon the throne of peace and certitude. For instance, consider Moses, son of ‘Imrán, one of the exalted Prophets and Author of a divinely revealed Book. Whilst passing, one day, through the market, in His early days, ere His ministry was proclaimed, He saw two men engaged in fighting. One of them asked the help of Moses against his opponent. Whereupon, Moses intervened and slew him. To this testifieth the record of the sacred Book. Should the details be cited, they will lengthen and interrupt the course of the argument. The report of this incident spread throughout the city, and Moses was full of fear, as is witnessed by the text of the Book. And when the warning: “O Moses! of a truth, the chiefs take counsel to slay Thee”43 reached His ears, He went forth from the city, and sojourned in Midian in the service of Shoeb. While returning, Moses entered the holy vale, situate in the wilderness of Sinai, and there beheld the vision of the King of glory from the “Tree that belongeth neither to the East nor to the West.”44 There He heard the soul-stirring Voice of the Spirit speaking from out of the kindled Fire, bidding Him to shed upon Pharaonic souls the light of divine guidance; so that, liberating them from the shadows of the valley of self and desire, He might enable them to attain the meads of heavenly delight, and delivering them, through the Salsabíl of renunciation, from the bewilderment of remoteness, cause them to enter the peaceful city of the divine presence. When Moses came unto Pharaoh and delivered unto him, as bidden by God, the divine Message, Pharaoh spoke insultingly saying: “Art thou not he that committed murder, and became an infidel?” Thus recounted the Lord of majesty as having been said by Pharaoh unto Moses: “What a deed is that which Thou hast done! Thou art one of the ungrateful. He said: ‘I did it indeed, and I was one of those who erred. And I fled from you when I feared you, but My Lord hath given Me wisdom, and hath made Me one of His Apostles.’”45
Fossem os homens meditar sobre as vidas dos Profetas antigos, facilmente ficariam a saber e a compreender os caminhos destes Profetas e deixariam de estar velados por aqueles actos e palavras que são contrários aos seus desejos mundanos e assim consumiriam todos véus que se entrepõem com o fogo ardente da Sarça do conhecimento divino, e instalar-se-iam seguros no trono da paz e da certeza. Por exemplo, considera Moisés, filho de Ameram [Ex 6:20], um dos exaltados Profetas e Autor de um Livro divinamente revelado. Um dia, na Sua juventude, antes do Seu Ministério ser proclamado, quando passava num mercado, viu dois homens envolvidos numa luta. Um deles pediu ajuda a Moisés contra o seu opositor. Imediatamente, Moisés interveio e matou-o. Disto dá testemunho o registo do Livro sagrado [Ex 2:11-13]. Se os detalhes fossem citados, estes prolongariam e interromperiam a linha do raciocínio. A notícia deste incidente espalhou-se pela cidade e Moisés, segundo testemunha o texto do Livro, ficou cheio de medo [Ex 2:14]. E quando o aviso “Ó Moisés! Na verdade, os chefes decidiram matar-Te”[43] [Ex 2:15] chegou aos seus ouvidos, Ele abandonou a cidade e foi viver em Madian ao serviço de Shoeb [NT: Jethro]. Quando regressava, Moisés entrou no vale sagrado, situado no deserto do Sinai, e aí teve a visão do Rei da glória na “Árvore que não está a Oriente nem a Ocidente” [44]. Ali Ele ouviu a comovente Voz do Espírito falando do Fogo ardente [Ex 3:2-4], ordenando-lhe que lançasse sobre as almas Faraónicas a luz da orientação divina; assim, ao libertá-las das sombras do vale do ego e do desejo, Ele poderia possibilitar-lhes que alcançassem os prados do deleite celestial, e libertá-los, através do Salsabil da renúncia, da desorientação do isolamento, levando-os a entrar na cidade pacífica da presença divina. Quando Moisés veio à presença do Faraó [Ex 3:10] e lhe transmitiu, conforme ordenado por Deus [Ex 6:29], a Mensagem divina, o Faraó falou injuriosamente dizendo: “Não és aquele que cometeu um homicídio e se tornou um infiel?” Assim relata o Senhor da majestade como tendo sido dito pelo Faraó a Moisés: “Que acto que Tu cometeste! És um ingrato! Ele respondeu: «Eu cometi-o e fui um dos que erram. E fugi de ti porque te temi, mas o Meu Senhor deu-Me sabedoria e fez-Me um dos Seus Apóstolos».” [45]


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