sábado, 31 de agosto de 2019

Parágrafo 196

196
Were any of the all-embracing Manifestations of God to declare: “I am God!” He, verily, speaketh the truth, and no doubt attacheth thereto. For it hath been repeatedly demonstrated that through their Revelation, their attributes and names, the Revelation of God, His name and His attributes, are made manifest in the world. Thus, He hath revealed: “Those shafts were God’s, not Thine!”136 And also He saith: “In truth, they who plighted fealty unto thee, really plighted that fealty unto God.”137 And were any of them to voice the utterance: “I am the Messenger of God,” He also speaketh the truth, the indubitable truth. Even as He saith: “Muḥammad is not the father of any man among you, but He is the Messenger of God.”138 Viewed in this light, they are all but Messengers of that ideal King, that unchangeable Essence. And were they all to proclaim: “I am the Seal of the Prophets,” they verily utter but the truth, beyond the faintest shadow of doubt. For they are all but one person, one soul, one spirit, one being, one revelation. They are all the manifestation of the “Beginning” and the “End,” the “First” and the “Last,” the “Seen” and “Hidden”—all of which pertain to Him Who is the innermost Spirit of Spirits and eternal Essence of Essences. And were they to say: “We are the servants of God,” this also is a manifest and indisputable fact. For they have been made manifest in the uttermost state of servitude, a servitude the like of which no man can possibly attain. Thus in moments in which these Essences of being were deeply immersed beneath the oceans of ancient and everlasting holiness, or when they soared to the loftiest summits of divine mysteries, they claimed their utterance to be the Voice of divinity, the Call of God Himself. Were the eye of discernment to be opened, it would recognize that in this very state, they have considered themselves utterly effaced and nonexistent in the face of Him Who is the All-Pervading, the Incorruptible. Methinks they have regarded themselves as utter nothingness, and deemed their mention in that Court an act of blasphemy. For the slightest whispering of self, within such a Court, is an evidence of self-assertion and independent existence. In the eyes of them that have attained unto that Court, such a suggestion is itself a grievous transgression. How much more grievous would it be, were aught else to be mentioned in that Presence, were man’s heart, his tongue, his mind, or his soul, to be busied with anyone but the Well-Beloved, were his eyes to behold any countenance other than His beauty, were his ear to be inclined to any melody but His voice, and were his feet to tread any way but His way.
Se algum dos Manifestantes de Deus, que abrangem tudo, declarasse: “Eu sou Deus!”, Ele, certamente, diria a verdade, e nenhuma dúvida haveria sobre isso. Pois tem sido repetidamente demonstrado que através da sua Revelação, dos seus atributos e nomes, a Revelação de Deus, os Seus nomes e os Seus atributos, manifestam-se no mundo. Assim, Ele revelou: “Aqueles dardos eram de Deus e não Teus!”[136] E Ele também disse: “Em verdade, os que te prometeram lealdade, prometeram lealdade a Deus.”[137] E se algum deles pronunciasse a frase: “Sou um Mensageiro de Deus,” Ele também teria dito a verdade, a indubitável verdade. Assim Ele disse: “Maomé não é o pai de nenhum homem entre vós, mas Ele é o Mensageiro de Deus.” [138] Vistos desta maneira, todos eles são apenas Mensageiros desse Rei ideal, dessa Essência imutável. E se todos proclamassem: “Sou o Selo dos Profetas,” eles, verdadeiramente, profeririam apenas a verdade, para lá de qualquer sombra de dúvida. Pois todos eles não são senão uma pessoa, uma alma, um espírito, um ser, uma revelação. Todos eles são a manifestação do “Princípio” e do “Fim”, o “Primeiro” e o “Último”, o “Visível” e o “Invisível” – todos pertencem Àquele Que é o mais íntimo Espírito dos Espíritos e eterna Essência das Essências. E se eles dissessem: “Somos servos de Deus,” isso também seria um facto manifesto e indiscutível. Pois eles manifestaram-se no mais profundo estado de sujeição, uma sujeição tal que nenhum homem poderá alcançar. Assim, nos momentos em que estas Essências do ser estavam profundamente imersas nos oceanos da santidade antiga e perpétua, ou quando voavam até aos cumes dos mistérios divinos, eles afirmaram que as suas palavras eram a Voz da divindade, o Chamamento do Próprio Deus. Se os olhos do discernimento se abrissem, reconheceriam que nesta mesma condição, eles consideram-se totalmente apagados e não-existentes face Àquele Que é o Todo-Predominante, o Incorruptível. Parece-me que eles se vêem a si próprios como o nada absoluto, e consideraram a sua menção nessa Corte como um acto de blasfémia. Pois o mais leve sussurro do ego nessa Corte é uma evidência de afirmação própria e existência independente. Aos olhos daqueles que alcançaram essa Corte, uma tal sugestão é por si própria uma transgressão severa. Quão mais severa seria, qualquer outra coisa ser mencionada nessa Presença, se o coração do homem, a sua língua, a sua mente ou a sua alma se ocupam com qualquer outra coisa que não o Bem-Amado, se os seus olhos contemplassem qualquer outro semblante que não o da Sua beleza, se os seus ouvidos escutassem outra melodia que não a da Sua voz, e se os seus pés seguissem outro caminho que não o Seu caminho.

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