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Were
any of the all-embracing Manifestations of God to
declare: “I am God!” He, verily,
speaketh the truth, and no doubt attacheth thereto. For it hath been
repeatedly demonstrated that through their Revelation, their attributes and
names, the Revelation of God, His name and His attributes, are made manifest
in the world. Thus, He hath revealed: “Those shafts were God’s, not Thine!”136 And also He saith: “In truth, they who plighted
fealty unto thee, really plighted that fealty unto God.”137 And were any of them to voice the utterance: “I am the
Messenger of God,” He also speaketh the truth, the indubitable truth. Even as He saith: “Muḥammad is not the father
of any man among you, but He is the Messenger of God.”138 Viewed in this light, they are all but Messengers
of that ideal King, that unchangeable Essence. And were they all to proclaim: “I am the Seal of
the Prophets,” they verily
utter but the truth, beyond the faintest shadow of doubt. For they are
all but one person, one soul, one spirit, one being, one revelation. They are
all the manifestation of the “Beginning” and the “End,” the “First” and the
“Last,” the “Seen” and “Hidden”—all of which pertain to Him Who is the innermost Spirit of Spirits and eternal
Essence of Essences. And were
they to say: “We are the servants of God,” this also is a manifest and
indisputable fact. For they have been made manifest in the uttermost state of
servitude, a servitude the like of which
no man can possibly attain.
Thus in moments in which these Essences of being were deeply immersed beneath the oceans of ancient and everlasting holiness, or
when they soared to
the loftiest summits of divine
mysteries, they claimed
their utterance to be
the Voice of divinity, the Call of God Himself. Were the eye of discernment
to be opened, it would recognize that in this very state, they have
considered themselves utterly
effaced and nonexistent in the face of Him Who is the All-Pervading, the Incorruptible. Methinks they have regarded
themselves as utter
nothingness, and deemed
their mention in that Court an act of blasphemy. For the slightest whispering
of self, within such a Court, is an evidence of self-assertion and independent existence. In the
eyes of them that have attained
unto that Court, such a suggestion is itself a grievous transgression. How much more grievous would it be, were
aught else to be mentioned in that Presence, were man’s heart, his tongue,
his mind, or his soul, to be busied with anyone but the Well-Beloved, were his
eyes to behold any countenance other than His
beauty, were his ear to be inclined
to any melody but His voice, and were his feet to tread any way but His way.
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Se algum dos Manifestantes de Deus, que abrangem
tudo, declarasse: “Eu sou Deus!”, Ele, certamente, diria a verdade, e nenhuma
dúvida haveria sobre isso. Pois tem sido repetidamente demonstrado que
através da sua Revelação, dos seus atributos e nomes, a Revelação de Deus, os
Seus nomes e os Seus atributos, manifestam-se no mundo. Assim, Ele revelou:
“Aqueles dardos eram de Deus e não Teus!”[136] E Ele também disse: “Em
verdade, os que te prometeram lealdade, prometeram lealdade a Deus.”[137] E
se algum deles pronunciasse a frase: “Sou um Mensageiro de Deus,” Ele também
teria dito a verdade, a indubitável verdade. Assim Ele disse: “Maomé não é o
pai de nenhum homem entre vós, mas Ele é o Mensageiro de Deus.” [138] Vistos
desta maneira, todos eles são apenas Mensageiros desse Rei ideal, dessa
Essência imutável. E se todos proclamassem: “Sou o Selo dos Profetas,” eles,
verdadeiramente, profeririam apenas a verdade, para lá de qualquer sombra de
dúvida. Pois todos eles não são senão uma pessoa, uma alma, um espírito, um
ser, uma revelação. Todos eles são a manifestação do “Princípio” e do “Fim”,
o “Primeiro” e o “Último”, o “Visível” e o “Invisível” – todos pertencem
Àquele Que é o mais íntimo Espírito dos Espíritos e eterna Essência das
Essências. E se eles dissessem: “Somos servos de Deus,” isso também seria um
facto manifesto e indiscutível. Pois eles manifestaram-se no mais profundo
estado de sujeição, uma sujeição tal que nenhum homem poderá alcançar. Assim,
nos momentos em que estas Essências do ser estavam profundamente imersas nos
oceanos da santidade antiga e perpétua, ou quando voavam até aos cumes dos
mistérios divinos, eles afirmaram que as suas palavras eram a Voz da
divindade, o Chamamento do Próprio Deus. Se os olhos do discernimento se
abrissem, reconheceriam que nesta mesma condição, eles consideram-se totalmente
apagados e não-existentes face Àquele Que é o Todo-Predominante, o
Incorruptível. Parece-me que eles se vêem a si próprios como o nada absoluto,
e consideraram a sua menção nessa Corte como um acto de blasfémia. Pois o
mais leve sussurro do ego nessa Corte é uma evidência de afirmação própria e
existência independente. Aos olhos daqueles que alcançaram essa Corte, uma
tal sugestão é por si própria uma transgressão severa. Quão mais severa
seria, qualquer outra coisa ser mencionada nessa Presença, se o coração do
homem, a sua língua, a sua mente ou a sua alma se ocupam com qualquer outra
coisa que não o Bem-Amado, se os seus olhos contemplassem qualquer outro
semblante que não o da Sua beleza, se os seus ouvidos escutassem outra
melodia que não a da Sua voz, e se os seus pés seguissem outro caminho que
não o Seu caminho.
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Tradução provisória do livro Kitab-i-Iqan (The Book of Certitude) para Português-PT
sábado, 31 de agosto de 2019
Parágrafo 196
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