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As the commentators of the Qur’án and they that follow the letter
thereof misapprehended
the inner meaning of
the words of God and failed to grasp their essential purpose, they sought to demonstrate that,
according to the rules of grammar, whenever the term “idhá” (meaning
“if” or “when”) precedeth the past tense, it invariably hath reference to the
future. Later, they were sore perplexed in attempting to explain those verses of the Book wherein
that term did not actually occur. Even as He hath revealed: “And there was a
blast on the trumpet—lo! it is the threatened Day! And every soul is summoned to a reckoning—with him an
impeller and a witness.”84
In explaining this and similar verses, they have in some cases argued that the term “idhá”
is implied. In other instances, they have idly contended that whereas the Day of Judgment is
inevitable, it hath therefore been referred to as an event not of the future
but of the past. How vain their sophistry! How grievous their blindness! They refuse to recognize
the trumpet-blast which so explicitly in this text was sounded through the
revelation of Muḥammad. They deprive themselves of the regenerating Spirit of
God that breathed into it, and foolishly expect to hear the trumpet-sound of
the Seraph of God who
is but one of His servants! Hath not the Seraph himself, the angel of the
Judgment Day, and his like been ordained by Muḥammad’s own utterance? Say: What! Will ye give that which is
for your good in exchange for that which is evil? Wretched is that which ye have falsely
exchanged! Surely ye are a people, evil, in grievous loss.
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Como os
comentadores do Alcorão, e os que seguem a letra do mesmo, compreenderam mal
o sentido interior das palavras de Deus e não conseguiram alcançar o seu
propósito essencial, eles procuraram demonstrar que, de acordo com as regras
da gramática, sempre que o termo “idhá” (que significa “se” ou “quando”)
precede um verbo no passado, refere-se, invariavelmente, ao futuro.
Posteriormente, ficaram perplexos ao tentar explicar aqueles versículos do
Livro em que esse termo, na realidade, não aparecia. Assim Ele revelou: “E
houve um sopro de trombeta, e eis o Dia da ameaça! Toda a alma é chamada a
prestar contas, com um guia e uma testemunha.”[84] Ao explicar este e outros
versículos semelhantes, eles, em alguns casos, argumentaram que o termo
“idhá” está implícito. Noutras ocasiões, defenderam futilmente que como o Dia
do Juízo é inevitável, foi referido como um evento não no futuro mas no
passado. Quão vão é o seu sofisma! Quão penosa é a sua cegueira! Recusam-se
reconhecer o clamor da trombeta [Mt 24:31; Zc 9:14; Ez 33:3-6; Ap 1:10, 8:13,
9:14 NT: muito comum na Bíblia]
que, tão explicitamente neste texto, soou ao longo da revelação de Maomé.
Privam-se do regenerador Espírito de Deus que lhe foi soprado [Gn 2:7] e
esperam loucamente ouvir o som da trombeta do Serafim de Deus que é apenas um
dos Seus servos! Não foi o próprio Serafim, o anjo do Dia do Juízo, e os seus
semelhantes, comandados pela palavra do próprio Maomé? Diz: O quê? Dareis
aquilo que é para vosso bem em troca daquilo que é mau? Miserável é aquilo
que haveis falsamente trocado! Sois, seguramente, um povo malvado, em grande
perdição.
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Tradução provisória do livro Kitab-i-Iqan (The Book of Certitude) para Português-PT
terça-feira, 18 de junho de 2019
Parágrafo 122
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