quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Parágrafo 278

278
What more shall We say? The universe, were it to gaze with the eye of justice, would be incapable of bearing the weight of this utterance! In the early days of Our arrival in this land, when We discerned the signs of impending events, We decided, ere they happened, to retire. We betook Ourselves to the wilderness, and there, separated and alone, led for two years a life of complete solitude. From Our eyes there rained tears of anguish, and in Our bleeding heart there surged an ocean of agonizing pain. Many a night We had no food for sustenance, and many a day Our body found no rest. By Him Who hath My being between His hands! Notwithstanding these showers of afflictions and unceasing calamities, Our soul was wrapt in blissful joy, and Our whole being evinced an ineffable gladness. For in Our solitude We were unaware of the harm or benefit, the health or ailment, of any soul. Alone, We communed with Our spirit, oblivious of the world and all that is therein. We knew not, however, that the mesh of divine destiny exceedeth the vastest of mortal conceptions, and the dart of His decree transcendeth the boldest of human designs. None can escape the snares He setteth, and no soul can find release except through submission to His will. By the righteousness of God! Our withdrawal contemplated no return, and Our separation hoped for no reunion. The one object of Our retirement was to avoid becoming a subject of discord among the faithful, a source of disturbance unto Our companions, the means of injury to any soul, or the cause of sorrow to any heart. Beyond these, We cherished no other intention, and apart from them, We had no end in view. And yet, each person schemed after his own desire, and pursued his own idle fancy, until the hour when, from the Mystic Source, there came the summons bidding Us return whence We came. Surrendering Our will to His, We submitted to His injunction.
Que mais poderemos dizer? O universo, se o contemplasses com os olhos da justiça, seria incapaz de suportar o peso destas palavras! Nos primeiros dias da Nossa chegada a esta terra, quando percebemos os de acontecimentos iminentes, decidimos afastarmo-Nos antes que ocorressem. Dirigimo-Nos para o deserto, e ali, afastados e isolados durante dois anos levámos uma vida de completa solidão. Dos Nossos olhos choviam lágrimas de angústia, e no Nosso coração ferido surgiu um oceano de dor agonizante. Foram muitas noites em que não tínhamos comida para Nos sustentarmos, e muitos dias em que o Nosso corpo não encontrou descanso. Por Aquele que tem o Meu ser em Suas mãos! Não obstante esta chuva de aflições e calamidades incessantes, a Nossa alma estava envolta numa alegria ditosa, e todo o Nosso ser evidenciava uma alegria indescritível. Na Nossa solidão desconhecíamos a ofensa ou benfeitoria, a saúde ou a doença de qualquer alma. A sós, comungávamos com o Nosso espírito, alheados do mundo e de tudo o que nele existe. Desconhecíamos, porém, que a rede do destino divino excedia os mais amplos conceitos mortais, e que a flecha do Seu mandamento transcendia o mais ousado dos planos humanos. Ninguém pode escapar às ciladas que Ele cria, e nenhuma alma consegue libertar-se salvo através da submissão à Sua vontade. Pela Justiça de Deus! O Nosso afastamento não contemplava regresso, e a Nossa separação não esperava reencontro. O propósito do Nosso afastamento era evitar tornarmo-Nos tema de discórdia entre os fiéis, fonte de perturbação par aos nossos companheiros, objecto de ofensa para alguma alma, ou causa de mágoa para qualquer coração. Além disso, não nutríamos qualquer outra intenção, e além destas, não tínhamos qualquer fim em vista. No entanto, cada pessoa intrigou segundo os seus desejos, perseguiu as suas fantasias fúteis, até à hora em que, da Fonte Mística, surgiu o chamamento que Nos ordenava a regressar para onde tínhamos vindo. Entregando-Nos à Sua vontade, Submetemo-Nos à Sua Ordem.

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