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In yet another passage He saith: “And when he becometh
acquainted with any of Our verses
he turneth them to ridicule. There is a shameful punishment for them!”158 The people derisively observed saying: “Work thou
another miracle, and give us another sign!” One would say: “Make now a part
of the heaven to fall down upon us”;159 and another: “If this be
the very truth from before Thee, rain down stones upon us from heaven.”160 Even as the people of Israel, in the time of Moses, bartered away the bread of heaven for the
sordid things of the earth, these people, likewise, sought to exchange the divinely revealed
verses for their
foul, their vile, and idle desires. In like manner, thou beholdest in this day that
although spiritual sustenance hath descended from the heaven of divine mercy,
and been showered from the clouds of His loving-kindness, and although the
seas of life, at the behest of the Lord of all being, are surging within the Riḍván of the heart, yet these
people, ravenous as the dogs, have gathered around carrion, and contented
themselves with the stagnant waters of a briny lake. Gracious God! how strange the way of this
people! They clamor for guidance,
although the standards of Him Who guideth all things are already hoisted.
They cleave to the obscure intricacies
of knowledge, when He, Who is the Object of all knowledge, shineth as the
sun. They see the sun with their own eyes, and yet question that brilliant
Orb as to the proof of its light. They behold the vernal showers descending upon them,
and yet seek an evidence of that Bounty. The proof of the sun is the light thereof, which shineth
and envelopeth all things. The evidence of the shower is the Bounty thereof, which
reneweth and investeth the world with the mantle of life. Yea, the blind can perceive naught from the
sun except its heat, and the arid soil hath no share of the showers of mercy.
“Marvel not if in the Qur’án the unbeliever perceiveth naught but the trace of letters, for in
the sun, the blind findeth naught but heat.”
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Ainda numa outra passagem, Ele diz: “E quando ele
toma conhecimento de algum dos Nossos versículos, ele ridiculariza-o. Há um
castigo vergonhoso para eles!”[158] O povo comentava ironicamente: “Realiza
outro milagre e dá-nos outro sinal!” Um dizia: “Faz uma parte do céu cair
sobre nós”;[159] e outro: “Se esta é a verdade vinda de ti, faz chover pedras
do céu sobre nós.”[160] Tal como o povo de Israel, no tempo de Moisés, trocou
o pão do céu [Ex 16:4] por coisas sórdidas da terra, este povo, de igual
modo, procurou trocar versículos revelados divinamente pelos seus desejos
loucos, vis e fúteis. Da mesma maneira, observas neste dia que apesar do
sustento espiritual ter descido do céu da misericórdia divina, e de ter
chovido das nuvens da Sua amorosa generosidade, e apesar dos mares da vida, a
pedido do Senhor de todos os seres, se agitarem com o Ridvan do coração,
estas pessoas, porém, vorazes como cães, reuniram-se em torno da carcaça, e
contentaram-se com as águas estagnadas de um lago salobro. Deus gracioso! Que
modos estranhos os desta gente! Clamam por guia, apesar dos estandartes
d’Aquele Que guia todas as coisas já ter sido hasteado. Agarram-se às
complexidades obscuras do conhecimento, quando Aquele Que é o Objecto de todo
o conhecimento, brilha como o sol. Vêem o sol com os seus próprios olhos e
questionam o Astro brilhante quanto à prova da sua luz. Observam as chuvas
primaveris a cair sobre eles, e no entanto, procuram uma evidência dessa
Dádiva. A prova do sol é a sua própria luz que brilha e envolve todas as
coisas. A prova da chuva é a sua própria generosidade, que renova o mundo e o
reveste com o manto da vida. Sim, os cegos nada entendem do sol salvo o seu
calor, e o solo árido não recebe o seu quinhão de chuvas de misericórdia. “Não
vos maravilheis se, no Alcorão, o descrente nada perceber salvo o traço das
letras, pois no sol, o cego nada encontra, salvo o calor”
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Tradução provisória do livro Kitab-i-Iqan (The Book of Certitude) para Português-PT
sexta-feira, 4 de outubro de 2019
Parágrafo 230
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